Em 2021 os números do consumo de fertilezante ao redor do Globo era de 185 Mt. Tendo como consumidores principais a China, Índia, EUA, Brasil e Paquistão essa ordem pouco mudou mesmo após a Guerra entre a Ucrânia e a Russia. Tendo o mercado mundial composto por 60% de nitrogênio, 20% de fósforo e 20% de potássio.
Por que são fertilizadas as culturas?
Dois bilhões de pessoas sofrem déficits no consumo de micronutrientes, tanto por alimentação insuficiente, quanto por dietas mais desequilibradas (IFA, 2020). Os fertilizantes desempenham um papel importante na melhoria da segurança alimentar.
Qualquer cultura em crescimento requer nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. O solo é o principal fornecedor dos nutrientes necessários ao desenvolvimento dessas culturas, além do ar e da água. Cada vez que é colhido, os nutrientes são extraídos do solo, que foram absorvidos pelas culturas.
A função da fertilização é fornecer nutrientes aos solos para promover o crescimento e o desenvolvimento das culturas, ao mesmo tempo que garante que a produção pode crescer enquanto mantém o nível nutricional do solo. Essa contribuição de nutrientes é essencial para aumentar a produtividade por hectare das lavouras, mas não é a única razão para fertilizar. Um solo fertilizado melhora a eficiência no uso da água, aumenta a resistência a doenças e melhora a qualidade final das lavouras, entre outros fatores.
Além disso, em meio a uma crise climática global, os fertilizantes estão ajudando a garantir a sustentabilidade dos sistemas agrícolas. As mudanças climáticas têm impacto na aceleração de doenças, pragas e na redução da qualidade dos solos. No último Relatório de Risco Global do Fórum Econômico Mundial, as três principais preocupações dos membros do fórum foram destacadas: mudanças climáticas extremas, fracasso das políticas ambientais e danos irreparáveis ao meio ambiente (WEF, 2021). Um solo fertilizado não só melhora a produção de alimentos, mas também ajuda a prevenir a erosão e degradação dos solos, garantindo assim a sustentabilidade produtiva.
Não satisfeito com isso, os fertilizantes são fundamentais em qualquer estratégia de segurança alimentar. Com a economia global em meio à pandemia do coronavírus, estima-se que cerca de dois bilhões de pessoas sofram déficits no consumo de micronutrientes, tanto por alimentação insuficiente quanto por dietas mais desequilibradas (IFA, 2020). Os fertilizantes desempenham um papel importante na melhoria da segurança alimentar e devem fazer parte da estratégia global de segurança alimentar. Sem eles, estima-se que a produção global de alimentos cairia 50% (IFA, 2020).
Como o mercado mundial de fertilizantes é distribuído? Quem são os principais compradores?
O mundo consome 185 milhões de toneladas, a Argentina apenas 5,3 Mt, cerca de 3% do total mundial. Os principais consumidores são: China, Índia, EUA, Brasil e Paquistão. O mercado mundial é composto por 60% de nitrogênio, 20% de fósforo e 20% de potássio.
Produtores agrícolas de peso no mundo compõem a lista dos principais consumidores de fertilizantes, contribuindo fortemente para a demanda global por esses produtos, que oscila em torno de 185 milhões de toneladas de consumo anual. Os primeiros 5 respondem por mais de 60% da demanda mundial: China, Índia, EUA, Brasil e Paquistão. A Argentina está na 24ª posição. Da mesma forma, este mercado mundial de fertilizantes é composto de cerca de 60% de nitrogênio e uma porcentagem ligeiramente superior a 20% de fósforo, com o restante um pouco menos de 20% de fertilizantes de potássio.
Quem são os principais exportadores de fertilizantes?
Rússia, Canadá e China são os países mais importantes em termos de vendas externas de fertilizantes. O mercado mundial é de 100 milhões de toneladas.
Por outro lado, a oferta exportável é mais dispersa do que a demanda global. Rússia, Canadá e China representam quase metade das exportações globais de fertilizantes, que totalizam mais de 100 milhões de toneladas. Nesse sentido, os fertilizantes nitrogenados são os mais exportados na Rússia. Por outro lado, no Canadá a produção de potássio se destaca, com outros fertilizantes sendo marginais na exportação. Por fim, China concentra suas exportações em potássio, também exportando nitrogênio em menor proporção.
Fonte: Adaptado de Bolsa de Comércio de Rosário | Maissoja | Fotos / Divulgação / Créditos: Texto Original:
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