Para atender ao constante aumento na movimentação de navios, a Autoridade Portuária do Porto de São Francisco do Sul criou um novo ponto de fundeio na Baía da Babitonga, em Santa Catarina.
Ao todo, são nove locais onde as embarcações podem aguardar, antes de se dirigirem para os terminais portuários.
A área também é utilizada para se resguardar em caso de intempéries climáticas ou eventuais mudanças na altura das marés, que podem prejudicar a navegação de grandes barcos.
O novo ponto de fundeio foi autorizado pela Marinha do Brasil, esta semana, e fica próximo à entrada do canal de acesso à Baía da Babitonga.
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A iniciativa buscou restabelecer um ponto de fundeio já existente, mas que foi impactado pela implantação do Terminal de Gás Sul (TGS).
“Os pontos de fundeio também são importantes elementos de apoio às manobras de atracação e desatracação, pois devido à extensão do canal (17 quilômetros), os navios com calados maiores não conseguem percorrer todo o canal durante o período de maré alta. Então, devem aguardar o restabelecimento da altura necessária para continuar a navegação”, explica o diretor de Operações e Logística do Porto de São Francisco do Sul, Guilherme Medeiros.
Segundo ele, a perspectiva de incremento na movimentação portuária na Baía da Babitonga está aumentando a pressão por mais áreas de fundeio.
“Por isso, a Autoridade Portuária está desenvolvendo iniciativas, junto com os demais terminais portuários da região, a Praticagem e a Marinha, para a prospecção de novas áreas de fundeio, que serão importantes para absorver o crescimento da movimentação”, ressalta Medeiros, acrescentando que o novo local foi definido após o estudo da profundidade do mar, por meio de batimetria multifeixe, que recolhe dados numa espécie de “varredura” do fundo da Baía.
Fonte: Press Reliase/Clipping | Foto: Divulgação / Créditos: Gustavo Rotta
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