Em busca de atrair novos investidores para impulsionar o desenvolvimento do setor portuário brasileiro, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se encontrou nesta segunda-feira (5) com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, na capital paulista. Durante a reunião, Costa Filho detalhou o plano de investimentos do governo federal, que prevê um montante de recursos de R$ 78,5 bilhões até 2026. O presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, também esteve presente no encontro.
Segundo o ministro, levar o PAC Portos até a sede da Fiesp é uma estratégia para promover um diálogo contínuo com o setor produtivo nacional e internacional, atendendo a um pedido do presidente Lula para atrair mais investimentos para o país.
Costa Filho apresentou os detalhes dos mais de 35 leilões programados para serem realizados na Bolsa de Valores, B3. Entre os projetos apresentados estão programas de arrendamentos e concessões. No setor, os arrendamentos representam contratos com parceiros privados para a exploração das instalações portuárias, tanto para movimentação de passageiros quanto para movimentação e armazenagem de mercadorias.
A licitação de novos arrendamentos é uma das estratégias para impulsionar os investimentos na ampliação da infraestrutura portuária, visando aumentar a eficiência operacional do setor e reduzir os custos para os usuários, de acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos.
Para o ano de 2024, a pasta planeja realizar 16 leilões de arrendamentos portuários, totalizando R$ 7,9 bilhões em novos investimentos nos portos públicos brasileiros. O primeiro leilão está previsto para o próximo mês de março, com quatro terminais portuários em Recife, Pernambuco, que movimentam granel sólido e carga geral.
Além disso, estão previstos mais dois blocos de leilões em 2024, abrangendo áreas em oito portos de Norte a Sul do país. O projeto de concessão dos acessos aquaviários do Canal de Acesso Paranaguá está em fase de consolidação das contribuições da consulta pública, com prazo contratual de 25 anos e investimentos estimados em cerca de R$ 1 bilhão. O leilão está programado para o primeiro semestre de 2025
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