A venda do contrato de reserva de capacidade da Termelétrica Portocem (1,571 GW), da Ceiba Energy para a New Fortress Energy (NFE), promete mexer com as peças do tabuleiro do mercado brasileiro de gás, com implicações mais amplas do que uma simples mudança de dono do projeto termelétrico no Porto do Pecém, no Ceará.
O plano da NFE é transferir o contrato de Portocem para usinas conectadas aos novos terminais da companhia: Barcarena (PA) e TGS (SC).
A transação marca, assim, o fim do projeto de construção da térmica no Ceará – e, de quebra, joga pá de cal no novo terminal de gás natural liquefeito (GNL) que seria construído no Pecém, associado à usina.
Inaugurada em 2008, a planta de regaseificação da Petrobras no Pecém – a primeira do tipo no país – foi descontinuada no fim de 2023. Havia a expectativa de que o projeto da Portocem reativasse a capacidade de importação de GNL do porto, mas os planos perderam sentido com a venda do contrato da usina para a New Fortress.
Um eventual novo terminal de GNL no Pecém passa a depender, agora, de um novo cliente âncora e o seu futuro é incerto. O que isso representa?
Fonte: epbr Press Reliase/Clipping | Foto: Divulgação / Créditos:
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