A Portonave, localizada no município de Navegantes, é o primeiro terminal privado de contêineres do Brasil e é destaque na movimentação de contêineres no país com a melhor produtividade de navio no país, de acordo com os últimos dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), de março deste ano. Nos primeiros quatro meses de 2024, a Companhia movimentou 419 mil TEUS (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e registrou a média de 126,5 Movimentos por Hora (MPH) nesse indicador.
Para se manter competitiva, em janeiro, a Portonave iniciou a Obra do Cais, de R$ 1 bilhão, o maior investimento desde sua estruturação. Atualmente, navios de até 350m atracam no Terminal, porém, após a adequação do cais, navios de até 400m de comprimento poderão ser recebidos. A execução, que é de responsabilidade de um consórcio de duas companhias, a Besix e a Empresa Construtora Brasil (ECB), que formam a Besix-ECB.
A Obra do Cais ocorre em duas fases. Enquanto um lado está em obras (450m), o outro realiza as operações normalmente, sem interrupções das atividades. Quando esta etapa do lado leste estiver concluída, seguirá para o lado oeste. Após o término, o objetivo é ter uma infraestrutura mais robusta para instalar portêineres com maior capacidade de receber as grandes embarcações, bem como para alimentar os navios atracados por meio de energia elétrica, com redução considerável de gases poluentes.
Desempenho no primeiro quadrimestre
De janeiro a abril de 2024, o Terminal movimentou 419.302 TEUs com média de produtividade de navio de 126,5 Movimento Por Hora (MPH), um crescimento de 34% nesse indicador em relação ao mesmo período do ano passado. Em abril deste ano, 100.002 TEUs foram movimentados. Durante o quadrimestre, no gate, local de entrada e saída de caminhões, foram 221.525 acessos, um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Por dia, cerca de 2,1 mil caminhões acessam os gates, porém, já houve picos de mais de 3 mil caminhões.
Os principais produtos na exportação foram madeiras e seus derivados (41%), carnes congeladas e seus derivados (35%), papel (7%). Na importação, a Portonave recebeu plásticos e derivados (18%), têxteis (10%) e maquinário (10%). Os países com mais importações foram a China, os Estados Unidos e a Índia. Os maiores destinos das exportações foram a China, os Estados Unidos e o México.
Iceport: operações para cargas de temperatura controlada
Como um diferencial, a Portonave possui uma câmara frigorífica totalmente automatizada, a Iceport, que oferece serviços de logística nas operações de armazenagem e depot de contêineres reefers para cargas de temperatura controlada e é certificada pelo Sistema de Segurança de Alimentos (FSSC 22000).
No primeiro quadrimestre, aproximadamente 64 mil toneladas foram movimentadas na Iceport, um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas movimentações, 57% são de frangos e suínos, 33% de vegetais e 8% de carnes bovinas. Em relação ao quadrimestre do ano passado, o destaque foi a movimentação de frangos e suínos, que cresceu em 44%, e os vegetais, que cresceu em 10%.
DNA alinhado às práticas ESG
A Portonave apoia e realiza iniciativas alinhadas ao ESG (Meio ambiente, Social e Governança em inglês) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com intuito de contribuir com a comunidade por meio de seus pilares: Pessoas a Bordo, Soluções Inteligentes e Legado Duradouro. A empresa emprega A 1,2 mil profissionais diretos e cerca de 5,5 mil trabalhadores indiretos.
No âmbito social, a companhia possui o Instituto Portonave, que estabelece parcerias com organizações locais para a execução de iniciativas. Durante o primeiro quadrimestre, o instituto apoiou e realizou 13 ações e projetos sociais na região do Vale do Itajaí, como o Embarca Aí, programa de capacitação de jovens no segmento portuário, Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD) e Surf sem Limites, voltado para pessoas no espectro autista. Em 2023, 172 mil pessoas foram impactadas pelas iniciativas.
Com o objetivo de reduzir as emissões atmosféricas, a companhia utiliza equipamentos elétricos e híbridos, como o primeiro Terminal Tractor Elétrico da região Sul. Além disso, conta com uma Eco Reach Stacker, empilhadeira para movimentação de contêineres que reduz em 40% as emissões de gases de efeito estufa e duas empilhadeiras elétricas de pequeno porte. Desde 2016, possui 18 Rubber Tyred Gantry (RTGs) eletrificados, guindastes para movimentação de contêineres, que reduzem em 96% a emissão de gases poluentes dos equipamentos, e mais de 300 placas solares.
Fonte: | Foto (Créditos): Divulgação/Portonave
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