O programa OEA (Operador Econômico Autorizado) reduziu o tempo de despacho no marítimo de aproximadamente 33 horas para 2 horas. A informação é do subsecretário de administração aduaneira do Ministério da Fazenda, Jackson Aluir Corbari, que considera o OEA um grande projeto feito em parceria com o setor privado. Ele avalia que o OEA oferece compliance para o setor público que, por sua vez, reduz a seleção e diminui o risco da empresa que adere ao programa, existente em mais de 80 países.
“Hoje, com menos de 400 empresas no Brasil, conseguimos controlar mais de 40% dos despachos aduaneiros com risco extremamente baixo. O restante dos despachos é feito por cerca de 80.000 operadores”, detalhou Corbari, na última semana, durante o seminário ‘Os desafios da logística no Brasil’, promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).
Na ocasião, ele acrescentou que o percentual de seleção de uma empresa OEA é 5 vezes menor do que uma empresa convencional que não está no programa. Segundo Corbari, a ideia para o desenvolvimento do comércio exterior é que o setor público tenha o papel de defesa da sociedade e de controle, mas que a interferência seja sempre ‘cirúrgica e pontual’, como já vem sendo feito ao longo dos anos, sempre em parceria com setor privado.
"É importante que não se construam soluções burocráticas, são soluções ágeis e melhores. Vivemos num mundo em que a transformação por meio da tecnologia é extremamente rápida. Temos que beber nessa fonte, assim construímos um país melhor, com custo logístico menor e que possibilite um fluxo maior”, afirmou o subsecretário.
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