Segundo um levantamento feito pela empresa de logística MTM Logix, esse resultado é possível de ser obtido por meio de algoritmos avançados que otimizam rotas com base no tráfego, clima, entre outras variáveis. Além disso, o rastreamento em tempo real e a análise preditiva podem evitar atrasos e garantir um gerenciamento de estoque eficiente.
“Hoje em dia, as principais tecnologias disruptivas em frete e logística incluem inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), blockchain, veículos autônomos, drones e automação robótica de processos (RPA). O uso dessas ferramentas pode economizar tempo e custos significativos. Por exemplo, a otimização de rotas pode reduzir os custos de combustível em até 20%, enquanto o RPA pode reduzir os custos operacionais ao automatizar tarefas repetitivas. A análise preditiva, por sua vez, pode reduzir os custos de estoque em até 30%”, afirma Mario Veraldo, CEO da MTM Logix.
As empresas que usarem essas tecnologias sairão na frente dos concorrentes. Quem não conseguir se adaptar se tornará cada vez menos competitivo em razão de custos mais altos e menor eficiência. O ponto principal não é a tecnologia em si, mas sim, efetivamente, se ela está sendo colocada em prática e como.
Otimização de rotas
Ao criar visibilidade aprimorada no comércio global e reduzir a proporção de estoque para vendas, a tecnologia também pode contribuir significativamente para reduzir as emissões de gases e otimizar a utilização de recursos. Ferramentas avançadas de previsão podem minimizar o excesso de estoque, diminuindo os custos de energia de armazenamento e o desperdício de produtos não utilizados.
Além disso, a implementação da tecnologia de otimização de rotas orientada por IA pode reduzir o consumo de combustível em até 20%, impulsionando uma queda nas emissões de gases de efeito estufa.“Como resultado, a tecnologia contribui para cadeias de suprimentos mais eficientes e promove práticas sustentáveis” diz Veraldo.
É importante que todos os envolvidos na cadeia sigam as tendências de mercado para evitar prejuízos. Quando as empresas se modernizam, por exemplo, mas os sistemas portuários não as acompanham no mesmo passo, ineficiências e gargalos são gerados no mercado. Entre as soluções, nesses casos, estão as plataformas digitais de torre de controle da cadeia de suprimentos, que preenchem lacunas ao integrar e simplificar a troca de informações entre diferentes sistemas. De acordo com o último levantamento da Fundação Dom Cabral, as companhias gastam, em média, 12,37% do seu faturamento bruto com custos logísticos no Brasil.
Fonte: Comex do Brasil, com informações da Carta de Logística | Fotos / Divulgação / Créditos:
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