O presidente da Autoridade Portuária de Santos, Anderson Pomini, e o presidente da Associação Gestora da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), participaram nesta terça-feira (3) da cerimônia de início do contrato de cessão da malha ferroviária do Porto de Santos. Com isso, começa, efetivamente, o prazo contratual da nova cessionária, com o cumprimento dos prazos contratuais para apresentação de cronograma de obras e dos projetos executivos.
"A capacidade ferroviária do complexo portuário de Santos está próxima da saturação, com 94% de utilização, sendo imprescindível sua expansão para dar vazão, com eficiência, à movimentação futura, cuja projeção é dobrar no prazo de 5 a 10 anos. Hoje, a capacidade ferroviária do complexo portuário é de 50 milhões de toneladas por ano e necessita alcançar 115 milhões de toneladas/ano para escoar o volume oriundo das ferrovias que chegam ao Porto de Santos", explica o presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini.
A operação sob a administração da nova cessionária, que reúne a Ferrovia Centro Atlântica (VLI), a MRS Logística S/A e a Rumo S/A, começou no domingo (1º.). O modal ferroviário é imprescindível para dar vazão à movimentação futura de carga no complexo portuário de Santos e a cessionária da Fips ficará responsável pela gestão, operação, manutenção e expansão da ferrovia dentro do porto por um prazo de 35 anos e terá de investir, no mínimo, R$ 1 bilhão em cinco anos para ampliar a capacidade ferroviária local.
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As obras devem começar ato contínuo à aprovação dos projetos executivos, sendo as principais intervenções:
- Pátio ferroviário entre o canal 4 e a Ponta da Praia, dotado de 3 vias férreas para atendimento aos terminais de celulose;
- Viadutos para eliminação de passagem de nível na região do canal 4-Marinha;
- Passarelas de pedestres entre o canal 4 e Ponta da Praia;
- "Pera" ferroviária, dois viadutos e passarela na região de Outeirinhos;
- Novo viário da 2ª entrada da margem direita do Porto de Santos, no Saboó.
O contrato associativo é uma das principais inovações da Fips, em que as empresas ferroviárias integrantes da cessionária realizarão uma gestão cooperativa baseada em uma autorregulação administrativa e operacional, na qual compartilharão custos e sem finalidade lucrativa. Ao longo de toda a vigência contratual a cessionária realizará, bianualmente, chamamentos públicos, de forma a garantir o ingresso de novos associados.
Fonte: Press Reliase/Clipping | Imagem: (Créditos):
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