O Terminal Santa Catarina (Tesc) acaba de inaugurar três silos graneleiros no Porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. A companhia investiu R$ 250 milhões na estrutura, parte com dinheiro que captou no mercado e parte com recursos próprios.
As estruturas têm capacidade estática de 90 mil de toneladas e movimentação inicial de 2,5 milhões de toneladas por ano, com a meta de chegar a 7 milhões de toneladas anuais. O sistema de embarque pode movimentar até 2 mil toneladas por hora, carregando navios de classe Panamax, que transportam até 70 mil toneladas de soja.
A previsão inicial é de que o primeiro navio graneleiro atraque no terminal do Tesc no final do junho. As estruturas contam com dois tombadores de caminhões com plataformas de 30 metros e capacidade de 10 mil toneladas por dia, esteira enclausurada, além de quatro novos gates automatizados com balanças de 30 metros.
Construída em 18 meses, a estrutura conta com um pátio de triagem com 160 vagas e espaço para classificação de produtos e cadastramento de acesso. A construção dos silos se insere na estratégia de diversificação das atividades do Tesc, que pretende consolidar sua posição como plataforma logística, conectando o produtor de grãos ao comprador global, incluindo estratégias de eficiência logística.
A nova estrutura do terminal está alinhada ao aumento progressivo do consumo de grãos e novos mercados para as exportações brasileiras do agronegócio que reforçam a necessidade de reduzir custos e dar mais competitividade aos produtos nacionais. A construção dos silos graneleiros ocorreu ao mesmo tempo que as operações foram mantidas dentro dos níveis de segurança e qualidade, sem redução da performance operacional.
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“O timing foi perfeito e absolutamente necessário para novos investimentos em logística”, disse Frederico Humberg, presidente do Conselho de Administração do Tesc e CEO da Agribrasil, trading de grãos que é a principal acionista do terminal. “O Brasil precisa dessa saída adicional, porque essa safra está aí e vai acabar ficando retida no interior”, acrescentou.
“É o único dos três berços do Tesc dedicado a grãos. Deve ser a carga mais relevante no plano de negócios da companhia”, afirma o diretor-presidente do Tesc, Paulo Capriolli. “O Sul é um mercado muito forte no Brasil e carente de investimentos”, acrescenta.
Investimento milionário
O Tesc além dos silos, a empresa investiu em obras complementares, como uma galeria de 400 metros para o transporte de grãos até os navios. Essa estrutura de correias transportadoras tem 5 metros de largura e fica a 22 metros de altura, sendo totalmente vedada.
As obras incluem quatro novos gates de entrada e saída de caminhões, que se somam aos quatro já existentes. Os novos equipamentos são completamente automatizados, contando com controle de acesso biométrico e leitura de placas de veículos.
Nos gates foram instaladas modernas balanças, com capacidade para caminhões maiores, de 30 metros, podendo pesar até 100 toneladas. Também há dois tombadores de caminhões, com plataformas de 30 metros. O shiploader, equipamento que lança os grãos dentro dos navios, tem 43 metros de comprimento e capacidade para transportar 2 mil toneladas por hora.
Fonte: Clipping | Fotos / Divulgação / Créditos:
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