São 800 locomotivas e 24 mil vagões, garantindo 40 milhões de toneladas transportadas em sete estruturas portuárias, que atendem dez estados, mais o Distrito Federal, além de 60,6 milhões de toneladas transportadas em oito mil quilômetros de ferrovias. Os números da VLI dão uma ideia da dimensão de suas operações e de sua relevância para a logística no Brasil.
Organizada em forma de holding, e que tem em sua composição acionária Vale, Mitsui, FI-FGTS e Brookfield, a companhia opera as ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica, além de terminais integradores, e também em terminais portuários que se localizam em pontos estratégicos da costa, como Santos (SP), São Luís (MA), Barra dos Coqueiros (SE), São Gonçalo do Amarante (CE) e Vitória (ES).
Esta infraestrutura disponibiliza soluções logísticas que integram portos, ferrovias e terminais. “Nosso propósito é transformar a logística do Brasil por meio de soluções multimodais”, explica Diego Zanella, diretor de Operações do Corredor Centro Leste da VLI. “A infraestrutura do país não é homogênea. Atuamos para cobrir estes gargalos, levando alternativas de maior eficiência e auxiliando o setor produtivo”, prossegue. “A empresa cresce anualmente e deverá continuar assim no futuro próximo, expandindo suas atividades, inclusive em termos geográficos”.
Zanella esteve na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo, na última terça-feira, dia 25, durante o Sergipe Day, evento que reuniu autoridades e empresas que atuam na região, que vem se posicionando como a nova fronteira para o gás natural no país. “O estado tem apoiado a implementação de soluções logísticas importantes em Sergipe. Atuamos na região desde 2014 e mantemos ali o Terminal Marítimo Inácio Barbosa (TMIB), o único terminal portuário do estado”, informa.
Apoio a novas parcerias e versatilidade
Localizado em Barra dos Coqueiros (SE), próximo à capital Aracaju, o TMIB conta com um píer de atracação para operações offshore com 59 metros de comprimento, um píer de atracação para granéis com 356 metros de comprimento. Anexo ao sistema offshore, o porto também conta com 214 hectares de área disponível e infraestrutura de sete armazéns com capacidade estática de 55 mil toneladas, três pátios de granéis com capacidade estática de 150 mil toneladas e três silos de granéis com capacidade estática de 60 mil toneladas.
O terminal movimenta fertilizantes, soja, milho, farelo de soja, coque, cimento, trigo, cobre, minério de ferro, entre outros insumos e faz operação offshore, proporcionando suporte para as embarcações de apoio às plataformas de petróleo próximas à costa. Entre seus diferenciais se incluem a capacidade e a expertise para fazer o escoamento dos mais variados produtos, localização estratégica em conexão direta com o abastecimento de insumos e matéria-prima. “Atendemos não apenas às empresas que atuam em Sergipe, mas também aos estados vizinhos”, relata Zanella.
O TMIB oferece possiblidade de atracação imediata e tem capacidade de operações simultâneas. Recebeu R$ 40 milhões em investimentos nos últimos anos, gera 200 empregos (diretos e terceiros) e contribui para a VLI injetar aproximadamente R$ 30 milhões por ano na economia sergipana.
Como a empresa informou aos possíveis investidores durante o Sergipe Day, o terminal versatilidade e capacidade de apoiar uma série de novas parcerias e negócios na região em três pilares: operação portuária, operação retroportuária e arrendamento de área de mais de 200 hectares. “Na medida em que o estado cresce, gera emprego e renda, nosso ativo acompanha: a movimentação do terminal quase dobrou nos últimos cinco anos”, analisa o diretor de operações.
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