Wilson Sons fechou uma parceria com a empresa de navegação sul-coreana Hyundai Merchant Marine (HMM) para transformar o terminal de Rio Grande (RS) em um “hub” logístico do Cone Sul, ou seja, um terminal concentrador de carga. Com isso, os navios de longo curso da HMM vindos da Ásia deixarão de ir para a Argentina e o Uruguai.
Estes países passarão a ser atendidos por embarcações menores, vindas do terminal gaúcho. O serviço “feeder” (de navios de menor porte) será operado pela BTL (Bengal Tiger Line).
“O terminal de Rio Grande vai se tornar um concentrador de carga. Vai ser um serviço com tempo de trânsito menor e maior confiabilidade nas escalas”, afirmou Rodrigo Velho, diretor comercial do terminal de Rio Grande da Wilson Sons, ao Valor.
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O novo serviço da HMM deverá ampliar a ocupação do terminal da Wilson Sons, que hoje tem capacidade para até 1,4 milhão TEUs (medida equivalente a contêineres de 20 pés), mas que utiliza menos da metade disso. Em 2023, foram 663,4 mil TEUs movimentados. A nova operação “feeder”, que levará carga à Argentina e ao Uruguai, tem capacidade para movimen
O primeiro navio da HMM rumo ao Rio Grande sairá do porto de Pusan, na Coreia do Sul, em 16 de abril, e chegará à costa gaúcha em 25 de maio. No dia seguinte, deverá sair de Rio Grande o primeiro navio “feeder” da BTL rumo a Buenos Aires e Montevidéu. Ao todo, no serviço, serão mobilizadas 12 embarcações da HMM — o que representará um navio por sem
Segundo Velho, um dos fatores que explica a decisão da HMM é o fato de que o porto em Buenos Aires não tem calado suficiente para receber os maiores navios do mercado global, o que já indica uma restrição para os armadores. No terminal de Rio Grande, diz ele, o calado é suficiente para receber esses navios.
A operadora portuária tentará ampliar esse serviço junto a outras empresas de navegação. “É uma mudança significativa, abre um mercado potencial”, afirma.
Segundo Velho, não há qualquer perspectiva de expansão do terminal, dado que ainda há capacidade ociosa, mesmo com a nova parceria. Porém, ele destaca que, se necessário, há área suficiente para um crescimento, que chegaria até 2,8 milhões de TEUs por ano.
Fonte: Valor Press Reliase/Clipping | Foto: Divulgação / Créditos:
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