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Ocyan comemora aumento de mulheres em funções offshore

Entre 2019 e 2022, a participação de mulheres em postos de comando da companhia subiu de 19% para 32%

Enviado por: Redação | @jornalportuario
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A Ocyan celebra a ampliação de 13% da participação feminina em cargos de liderança na companhia. Signatária do Movimento Elas Lideram 2030 da ONU, a empresa tem o compromisso de ter 50% de mulheres onshore até 2030

Entre 2019 e 2022, a participação de mulheres em postos de comando da companhia subiu de 19% para 32%.

A partir da pesquisa "O mar também é delas" realizada pela Ocyan em parceria com o Instituto Ipsos foi possível traçar um perfil da mulher offshore (que atua em sondas, plataformas e navios-plataforma) de diversas empresas do setor de petróleo do Brasil. “O cenário traçado por esta pesquisa nos ajuda a entender os desafios que a indústria de óleo e gás enfrenta para tornar o ambiente offshore cada vez mais inclusivo para as mulheres. Foram identificadas lacunas para melhorias no processo de atração, recrutamento, desenvolvimento e retenção de talentos, que permitem insights para melhorias visando ao bem-estar das profissionais embarcadas”, afirma André Luiz Barros, gerente de Comunicação, Responsabilidade Social e Diversidade da Ocyan.

Na amostra, 60 mulheres com idade entre 18 e 55 anos que trabalham embarcadas em plataformas de petróleo puderam compartilhar seus anseios e preocupações sobre o futuro nas atividades offshore. Apesar dos desafios, ampliar a presença das mulheres é uma das metas da Ocyan, que tem uma sonda com protagonismo feminino no ranking de performance de seu principal cliente: trata-se da "Norbe VI", liderada pela gerente geral Clarisse Rodrigues, que acompanhou a construção da embarcação desde o início. E essa mesma sonda tem como comandante a engenheira Carla Malafaia. Do total das mulheres pesquisadas, 34% dizem que trabalhar offshore pode inspirar outras mulheres a realizar esse tipo de atividade.

A pesquisa da Ocyan mapeou as potencialidades e barreiras para ampliação da presença feminina em alto-mar. Entre as profissionais consultadas, 50% responderam que se sentem muito competentes por desempenhar uma função técnica e lidar com desafios que as estimulam diariamente. No entanto, cerca de 93% das mulheres ouvidas lamentam que ainda é muito frequente, nas embarcações, os homens pensarem que as mulheres não são capazes de lidar com equipamentos pesados ou que requerem força. Por outro lado, para 47% das profissionais, os salários são bastante atrativos, embora entendam que as empresas precisam melhorar e adequar a infraestrutura das embarcações para facilitar o acolhimento de mulheres.

“Comecei a trabalhar em 2015 na Ocyan e fui conquistando outros cargos até chegar a coordenadora de Logística de Pessoas. Sempre demonstrei interesse em trabalhar offshore, mas o peso de ficar longe da família me fez postergar esta escolha”, relembra Ellem Felix, da sonda OND II. “Ao receber a proposta para trabalho offshore resolvi arriscar, pois eu teria mais tempo no meu período de folga, possibilidades de ascensão de carreira e novos desafios”, conta, que hoje é técnica de logístca.

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A engenheira, que trabalha 15x15, comenta que a rotina do trabalho offshore possibilita maior dedicação a sua filha de 4 anos em seus 15 dias de folga e que conta com o apoio do marido, babá e família enquanto está embarcada. “Os desafios são diários, inclusive para sair do Rio de Janeiro e chegar ao Oiapoque, onde fica a sonda, pois levo mais de 24 horas até chegar ao trabalho e fico boa parte do tempo incomunicável, uma preocupação constante da vida materna”, explica. Um dos benefícios de mulheres que trabalham embarcadas, geralmente por 15 dias, é ter a possibilidade de viver intensamente a outra metade do mês junto com seus filhos.

A rotina do trabalho offshore é um dos motivos pelos quais muitas mulheres desistem da profissão. Apesar do número baixo, 24% das mulheres responderam que ficar longe da família é a maior dificuldade do trabalho embarcado, em contrapartida, 31% das mulheres afirmam que o trabalho em escala, permite conciliar melhor a agenda profissional e pessoal. Apesar das dificuldades ainda encontradas, a pesquisa revela que 85% das mulheres entendem que o setor avançou no debate e ações sobre equidade de gênero. E quanto aos avanços, 72% acreditam que estão sendo contratadas mais mulheres para o ambiente offshore.


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“Precisamos continuar investindo em ações práticas que visem mitigar alguns desafios vivenciados pelas mulheres quando estão embarcadas. Nosso Programa de Diversidade e Inclusão aliado a metas atreladas ao Movimento Elas Lideram 2030 da ONU, do qual somos signatários, tem o compromisso de elevar esse índice a 50% até o fim da década”, afirma Nir Lander, vice-presidente de Pessoas & Gestão.

Fonte: Clipping | Fotos / Divulgação / Créditos:

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Luciana, em 29/10/2023 09:01:46:

Olá, minha pesquisa, com intuito acadêmica,de saber a quantidade de processos de assédio moral e sexual,em portuário no Brasil?


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