Prazer os amigos mais próximos me chamam carinhosamente de "Zé", mais acredito que até o fim desse texto, construiremos uma amizade sólida.
Vamos lá fique comigo. Está vendo o rapaz da foto imaginaria, sou eu! Prazer José da Silva, mais conhecido cono "Zé", para os mais íntimos.
No início da minha promissira carreira, atuei como faxineiro, logo após recebi uma promoção passei a ser responsável pelos banheiros mais imundos que possa imaginar, porem essa posição nunca me causou nenhum trauma, pois minhas fainas eram feitas com a maior atenção, executava meu serviço, como estive limpando o banheiro de casa. Ainda me lembro quando pequeno, minha mãe chamando ao Fundo.
"O Zé, vai lavar o banheiro.... E preste muita atenção. Quando eu voltar, quero ver ele brilhando". Boas lembranças! Voltando ao mundo real, logo após, atuei servindo cafezinho, já era outro patamar da minha vida de sucesso.
E nem se fala quando arrisquei mudar de ramo, foi surpreendente queria mesmo é trabalhar com logística, pois já tinha minha formação no 2° grau e percebi que minha carreira estava engrenando.
Ao fim do curso do 2º Grau, consegui a tão esperada vaga na logística que tantos almejam. Já trabalhando como auxiliar descarregando caminhões e os lavando, aí sim estava a galgar outros degraus da logística.
Não posso deixar de destacar as noites mal dormidas, eram chamadas por mim de dias de glória, pois tinha que acordar cedo aproximadamente as 3 da manhã, para estar na hora marcada onde o caminhão me encontrava todos os dias. Pois, esse horário eu era o primeiro e queria ir mesmo na janela.
Naquela época era chegada hora de voar, decidi apresentar meus projetos aos meus patrões, e infelizmente eles não deram muito bola. Depois percebi o motivo a minha dedicação era o ponto, acredito que eles não queriam perder aquele rapazinho tão dedicado, chamado de "Zé" Enfim!
Decido a arriscar, pedi as contas e segui minha intuição, novos projetos flutuavam em minha mente, a vida descarregando produto nas costas já era passado. Renascia o menino crioulo, criado em família pobre, mas sempre com a cabeça alinhada em uma vila pobre.
Tempos ruins naquela época estava por vir, eu mesmo vejo como tempos de renovação. Já amargaria demissões e as filas das agências de emprego, mas também não poderia deixar de relembrar minhas antigas promoções a cargos maravilhosos.
Lembram-se no início do texto..
Moral da história.
O menino, agora um homem, aprendeu que a vida é feita de pequenas mortes e ressurreições... Aprendeu que a vida pode te emprestar cargos e posições, e depois te pedir de volta sem aviso prévio.. Mas aprendeu, acima de tudo, que por trás dos crachás de estagiários, auxiliares de serviços gerais, gerentes, diretores, etc.., existem seres humanos, com igual valor e merecedores de igual respeito.
Quem valoriza a essência não precisa viver de aparência! Luiz Cláudio de Oliveira.
Texto original: 27/06/2022 por Luiz C Oliveira
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