Responsáveis por maior dinamismo à economia do Brasil a partir da Amazônia, os portos privados da região da Barra Norte e da Baía do Marajó apresentaram avanços em operações de logística e infraestrutura, durante visita liderada pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), na segunda-feira (23), em Barcarena-PA. A Região Amazônica respondeu por mais de 90% da movimentação de cargas por hidrovias no país no primeiro semestre de 2022.
Além do presidente da ATP, Murillo Barbosa, estiveram na comitiva o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, e os diretores recém-empossados Almirante Wilson Pereira Lima e Alber Furtado de Vasconcelos Neto. Comandante do 4º Distrito Naval, o vice-almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho também esteve entre os convidados.
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A comitiva visitou, na segunda-feira, os Terminais de Uso Privado (TUPs) da Hidrovias do Brasil, Terminal de Grãos Ponta da Montanha (TGPM), associados da ATP, e o Unitapajós, que fazem movimentação de grãos na região.
O presidente da ATP destacou a relevância das operações dos TUPs. “Tive muito orgulho ao apresentar a eficiência portuária dos terminais privados, principalmente na área das commodities. Essa visita foi muito positiva para destacar o potencial da região para a Marinha e a Antaq”, disse Barbosa.
“As atividades de carga e descarga de grãos e fertilizantes que ocorrem nesses TUPs, envolvendo terminal, navios e barcaças, são impressionantes. Uma admirável logística permeia o processo, e a Antaq possui um papel fundamental na regulação dessas atividades”, afirmou Wilson Lima.
De janeiro a outubro de 2022, os terminais localizados na Barra Norte e da Baía do Marajó movimentaram por cabotagem e longo curso 24,2 milhões de toneladas de cereais e sementes oleaginosas, como a soja. Observa-se um aumento de 26,2% do escoamento dessas commodities pela região.
TERMINAIS PRIVADOS
No Terminal de Vila do Conde, da Hidrovias do Brasil, o grupo conheceu o funcionamento da operação, com destaque para o recém-inaugurado simulador de manobras para navegação interior, inédito no Brasil.
No TGPM, conferiu a parte da estrutura do terminal que presta serviços de recebimento, armazenamento e embarque de grãos, onde também a comitiva realizou o plantio de árvores.
Já no Unitapajós, a comitiva fez um circuito para conhecer as operações que envolvem o escoamento de grãos no corredor norte pela hidrovia Tapajós-Amazonas.
A visita, de acordo com o presidente da ATP, reforçou a importância da região da Barra Norte e da Baía do Marajó, que tem 82 terminais privados, responsáveis por investir mais de R$ 5,3 bilhões na região nos últimos nove anos.
Fonte: ATP | Foto: Divulgação ATP
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