A exportação de açúcar em contêineres, que ficou suspensa no Paraná nos dois últimos anos e bastante reduzida em praticamente todos os portos brasileiros, devido à alta dos preços do frete marítimo, começa a dar sinais de retomada.
“No ano passado não movimentamos nada de açúcar. Esse ano, nos dois primeiros meses já foram 400 TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit, medida equivalente a um contêiner de 20 pés)”, informa Giovanni Guidolim, gerente comercial e de atendimento do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP).
Segundo ele, isso indica que vai ser um ano de boa movimentação, com potencial para chegar a uma média de 1,2 mil TEUs por mês, com a entrada da nova safra, a partir de abril. Esse volume esperado para a próxima safra é a média do que era movimentado no terminal nos anos de 2018 e 2019.
“A movimentação de açúcar em contêiner sempre foi uma operação regular no nosso terminal. Antes da pandemia, era três vezes superior ao que registramos nesse começo de 2023. E acreditamos que ao longo desse ano voltará ao normal”, diz Guidolim.
A Brado, empresa especializada na logística multimodal em contêineres, também percebe o aquecimento desse mercado. “Depois de dois anos sem operação, em dezembro e janeiro fizemos 6,7 mil toneladas e estamos recebendo diversas solicitações de cotações. São fortes indicativos de retomada dessa movimentação”, afirma Vinicius Cordeiro, gerente executivo comercial da empresa.
Fonte: Gazeta do Povo | Fotos / Divulgação / Créditos: Claudio Neves/Portos do Paraná
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