Um relatório divulgado esta semana aponta, entre março e abril, um aumento do tempo de permanência (dwell time) para importações para os portos de Paranaguá (PR), Vitória (ES) e Salvador (BA). Os dados da plataforma project44 registram aumento de 17% em Vitória, o equivalente a um dia adicional completo de permanência. Salvador teve o menor aumento com 7,4% e Paranaguá 7,7%.
De acordo com a publicação, Paranaguá continua com o maior dwell time (7 dias), seguida de perto para Vitória (6,9 dias). Embora Salvador tenha tido um aumento, entre março e fevereiro, a permanência lá é menor em quase 4 dias em relação a fevereiro.
Já o tempo de permanência para exportações no Brasil permanece estável desde dezembro de 2022. Paranaguá continua com o maior tempo de espera em 6,1 dias, mas esta é uma grande melhoria em relação aos 12,1 dias em torno desta época no ano passado. Desse modo, ainda há um aumento de 15% nos tempos de permanência entre março e abril. Salvador teve um aumento de 21% na permanência entre março e abril, ou quase um dia a mais de permanência nas exportações.
O tempo de entrega das importações para o Brasil não mudou drasticamente para nenhum país entre fevereiro e março, exceto para os Estados Unidos. Nas importações dos EUA, por exemplo, houve redução de 9,5%, o que equivale a despachos de contêineres com quatro dias a menos em relação a fevereiro.
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De acordo com a project44, o prazo de entrega das exportações do Brasil apresentou muita volatilidade no ano passado, principalmente para a Argentina. No entanto, nos últimos meses, eles se estabilizaram um pouco. O lead time para a Argentina, que estava em 84,5 dias em dezembro de 2022, agora está em torno de 37 dias – uma redução de 56%. Tal índice ainda é 52% maior que o menor tempo nos últimos 12 meses, de 24,2 dias, mas a situação tem uma tendência de melhora.
O desempenho no segmento de cargas completas ou dedicadas (full truckload) continua bom, com mais de 70% de todas as cargas sendo entregues no prazo. Isso representa uma melhoria de mais de 20% em relação a dezembro de 2022, quando apenas 51% das cargas foram consideradas no prazo. Há uma queda de 2% em relação a março de 2023, mas no geral o mercado melhorou muito nos últimos 12 meses.
Fonte: Clipping | Fotos / Divulgação / Créditos:
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