Em um mundo cada vez mais consciente da importância da diversidade e inclusão, o currículo de uma pessoa desempenha um papel fundamental na busca por oportunidades de emprego.
A recente tendência de anúncios de vagas que mencionam a priorização de mulheres e/ou negros, brancos, pretos é um reflexo das mudanças sociais em curso. No entanto, isso levanta questões importantes sobre como o currículo de um candidato pode ser avaliado nesse contexto.
Entre as minhas incessantes pesquisas, pelo algo novo, surgiu a vontade de explorar e discutir um tema que tem ganhado destaque em nossa sociedade contemporânea e corporativista a tal "diversidade"..
Em um mundo em constante evolução, a diversidade se tornou não apenas um tópico relevante, mas também uma necessidade de entendimento.
Neste artigo, embarcaremos em uma jornada para compreender a complexidade e a importância da diversidade. Este artigo explora a validade do currículo de uma pessoa em uma sociedade que enfrenta desafios relacionados ao racismo estrutural e à identidade de gênero.
A abordagem de priorizar grupos sub-representados, como mulheres, negros e outras mais diversidades nas vagas de emprego é uma resposta necessária à disparidade histórica que persiste em muitos setores.
O racismo estrutural e a falta de igualdade de gênero têm sido obstáculos significativos para o acesso igualitário a oportunidades profissionais as chamadas cotas. Portanto, as empresas que adotam políticas de diversidade estão buscando corrigir essas injustiças históricas.
No entanto, esse movimento também levanta preocupações válidas sobre a validade do currículo em um mundo onde o acesso a oportunidades pode ser influenciado por critérios como raça e gênero. É importante lembrar que a intenção por trás dessas políticas é criar igualdade de oportunidades e não discriminação inversa. Os currículos ainda desempenham um papel crucial. Esse paradigma evoluí.
Hoje em dia o quanto um currículo, é realmente válido, ele é uma ferramenta poderosa que permite que os candidatos comuniquem suas habilidades, experiências e qualificações aos empregadores. No entanto, é necessário adaptar como avaliamos esses documentos em um contexto de diversidade atual e digital atualmente. Pois é gerado a dúvida, de quem realmente irá interpretar o seu currículo, um ser humano ou uma máquina.
Mas deixo essa questão para um próximo artigo, não é mesmo! Por décadas a experiências foi um fator de extrema relevância, independentemente do gênero ou raça de um candidato, as experiências e habilidades relevantes para a vaga ainda são fundamentais.
Os candidatos devem continuar a destacar suas realizações e competências. Você sabia que existem países, que se quer aceitam currículos com fotos e a informação da idade do candidato, para não haver influência nesse aspecto. O contexto da história, nos remete o quanto é importante que os currículos considerem o contexto em que as experiências foram adquiridas.
Esse seria o óbvio. Por exemplo, um candidato que superou barreiras significativas devido ao racismo estrutural pode trazer perspectivas valiosas para a empresa. A inclusão, atualmente, nos traz diversas perspectivas, aceitáveis no ponto de vista das empresas, que também devem considerar que os candidatos podem contribuir para a diversidade de pensamento e perspectiva na organização. Isso vai além das habilidades técnicas e abrange a capacidade de um candidato de promover um ambiente inclusivo. Acreditemos que em um mundo que reconhece a importância da diversidade, o currículo de uma pessoa continue sendo um instrumento vital na busca por emprego.
No entanto, sua validade está intrinsecamente ligada ao contexto da diversidade e inclusão. As empresas devem continuar a valorizar experiências e habilidades relevantes, mas também considerar o contexto e a história dos candidatos. Visando construir e criar um ambiente de trabalho que seja verdadeiramente inclusivo e que valorize as contribuições de pessoas de todas as origens, raças, idade e identidades de gênero. Ao fazê-lo, as empresas não apenas melhoram a si mesmas, mas também a sociedade na totalidade.
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Luiz C de Oliveira é jornalista portuário, escritor e apaixonado pelo setor, com vasta experiência em portos e logística. Ele é idealizador do site Jornal Portuário, que está entre os principais meios de comunicação e mais importantes portais de notícias do setor portuário no Brasil, com mais de 10 de história. (MTB:87682/SP)
Autor do livro "Ship Planner Planejamento Operacional V1", a 1° obra em referência ao planejamento e embarque de containers em navios cargueiros, que tem contribuído significativamente para o desenvolvimento e aprimoramento do setor portuário do país.
"Compreender a Economia Mundial é crucial para compreender a importância do setor marítimo e portuário. Existe um vasto universo a explorar nesta área.”
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